Este projeto, dito "macroprojeto" busca estudar a teoria de redes de empresas aplicadas aos território. Parte do princípio de que as redes de organizações se caracterizam como um grupo de empreendimentos que colaboram entre si, visando atingir objetivos por meio de suas relações cooperativas que dão origem a uma forma particular de coordenação de atividades econômicas (KUPFER E HASENCLEVER, 2002). As discussões sobre a importância do território e da formação de redes de empresa como fator de desenvolvimento têm-se intensificado a partir da análise do desenvolvimento econômico ocorrido na Terceira Itália (Itália) e no Vale do Silício (EUA), nas décadas de 70 e 80, originado pela concentração de micro, pequenas e médias empresas organizadas na forma de redes relacionadas (PMEs), que aponta a localização como fonte de vantagens competitivas. Essas regiões apresentaram altas taxas de crescimento em relação à média regional em seus respectivos países, bem como, de outros países, num quadro de recessão econômica. Nesse processo de crescimento e desenvolvimento endógeno, a participação dos territórios, principalmente em relação ao espaço urbano, tem sido considerada uma questão importante, uma vez que, segundo Krugman (1991), ao avaliar a interação entre demanda, custos de transporte e rendimentos crescentes, chega à conclusão de que o empresário, ao decidir produzir, busca se localizar onde há procura elevada para determinado tipo de especialização e esse aumento da procura torna-se forte atrativo para novos produtores. Assim, um mercado urbano menos dinâmico apresentaria limitações para o crescimento das firmas e, consequentemente, para a opção de localização, uma vez que, reduziria as possibilidades da geração das economias de escala. Então, a inserção de micro e pequenas empresas em redes pode contribuir para o fortalecimento individuais e desses espaços produtivos. A formação de redes envolve rápidas mudanças de padrões do desenvolvimento geográfico, levando ao crescimento, por exemplo, dos setores de serviços, assim como conjuntos industriais novos em regiões até então subdesenvolvidas (HARVEY, 1996). Se um mercado urbano pouco dinâmico limita e condiciona o desenvolvimento das firmas aglomeradas em espaço restrito, então, como as redes de empreendimentos podem ser estruturadas de modo a influenciar em fatores de localização capazes de atrair e manter empresas relacionadas entre si? Os estudos de redes organizacionais tendem ter grande potencial de abordagem teórica, pois eles podem ser analisados de diferentes perspectivas disciplinares, se transformando, assim, em um campo fértil com potencial de diálogo entre diversos ramos do saber (GRANDORI e SODA, 1995). Diante da conjuntura de uma economia globalizada, apresenta-se cada vez mais a tendência da constituição de modelos de desenvolvimento baseado na organização espacial de redes. Assim, o estudo tem como objetivo geral analisar as diversas redes de empresas da região campo das vertentes de modo a identificar as diferentes trajetórias empresariais e territoriais, contribuindo para o fortalecimento de políticas públicas de desenvolvimento regional. O macroprojeto abriga projetos voltados para áreas específicas da rede, tais como redes de micro e pequenas empresas produtivas da região; formação de rede da indústria do turismo; formação de aglomerados produtivos; redes de empreendimentos rurais e o agroturismo impulsionando o desenvolvimento territorial rural. A partir desses recortes parciais, a pesquisa irá produzir uma integração - retratando como a rede está constituída em uma região do Estado de Minas Gerais.

Linha de pesquisa: Planejamento, Economia Internacional e Território?, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento, Planejamento e Território do Universidade Federal de São João del-Rei (PGDPLAT/UFSJ).

Situação: Em andamento (desde 2019);

Natureza: Pesquisa.

Este projeto, dito "macroprojeto" busca estudar a teoria de redes de empresas aplicadas aos território. Parte do princípio de que as redes de organizações se caracterizam como um grupo de empreendimentos que colaboram entre si, visando atingir objetivos por meio de suas relações cooperativas que dão origem a uma forma particular de coordenação de atividades econômicas (KUPFER E HASENCLEVER, 2002). As discussões sobre a importância do território e da formação de redes de empresa como fator de desenvolvimento têm-se intensificado a partir da análise do desenvolvimento econômico ocorrido na Terceira Itália (Itália) e no Vale do Silício (EUA), nas décadas de 70 e 80, originado pela concentração de micro, pequenas e médias empresas organizadas na forma de redes relacionadas (PMEs), que aponta a localização como fonte de vantagens competitivas. Essas regiões apresentaram altas taxas de crescimento em relação à média regional em seus respectivos países, bem como, de outros países, num quadro de recessão econômica. Nesse processo de crescimento e desenvolvimento endógeno, a participação dos territórios, principalmente em relação ao espaço urbano, tem sido considerada uma questão importante, uma vez que, segundo Krugman (1991), ao avaliar a interação entre demanda, custos de transporte e rendimentos crescentes, chega à conclusão de que o empresário, ao decidir produzir, busca se localizar onde há procura elevada para determinado tipo de especialização e esse aumento da procura torna-se forte atrativo para novos produtores. Assim, um mercado urbano menos dinâmico apresentaria limitações para o crescimento das firmas e, consequentemente, para a opção de localização, uma vez que, reduziria as possibilidades da geração das economias de escala. Então, a inserção de micro e pequenas empresas em redes pode contribuir para o fortalecimento individuais e desses espaços produtivos. A formação de redes envolve rápidas mudanças de padrões do desenvolvimento geográfico, levando ao crescimento, por exemplo, dos setores de serviços, assim como conjuntos industriais novos em regiões até então subdesenvolvidas (HARVEY, 1996). Se um mercado urbano pouco dinâmico limita e condiciona o desenvolvimento das firmas aglomeradas em espaço restrito, então, como as redes de empreendimentos podem ser estruturadas de modo a influenciar em fatores de localização capazes de atrair e manter empresas relacionadas entre si? Os estudos de redes organizacionais tendem ter grande potencial de abordagem teórica, pois eles podem ser analisados de diferentes perspectivas disciplinares, se transformando, assim, em um campo fértil com potencial de diálogo entre diversos ramos do saber (GRANDORI e SODA, 1995). Diante da conjuntura de uma economia globalizada, apresenta-se cada vez mais a tendência da constituição de modelos de desenvolvimento baseado na organização espacial de redes. Assim, o estudo tem como objetivo geral analisar as diversas redes de empresas da região campo das vertentes de modo a identificar as diferentes trajetórias empresariais e territoriais, contribuindo para o fortalecimento de políticas públicas de desenvolvimento regional. O macroprojeto abriga projetos voltados para áreas específicas da rede, tais como redes de micro e pequenas empresas produtivas da região; formação de rede da indústria do turismo; formação de aglomerados produtivos; redes de empreendimentos rurais e o agroturismo impulsionando o desenvolvimento territorial rural. A partir desses recortes parciais, a pesquisa irá produzir uma integração - retratando como a rede está constituída em uma região do Estado de Minas Gerais.

Linha de pesquisa: Planejamento, Economia Internacional e Território?, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento, Planejamento e Território do Universidade Federal de São João del-Rei (PGDPLAT/UFSJ).

Situação: Em andamento (desde 2019);

Natureza: Pesquisa.

Escreva informações sobre seu projeto. Você pode incluir métricas de sucesso, cronogramas e os dados mais recentes. É possível criar uma cópia da página do projeto e criar aqui um link para ela.

Descrição: Os quatorze princípios listados no Art. 1º do Marco Regulatório de Ciência, Tecnologia e Inovação foram agrupados por Mata e Cordeiro (2016) em cinco grandes áreas, que podem servir como eixos de atuação público privado, a saber: Desenvolvimento econômico e social (Inciso I); Redução das desigualdades (Incisos III e IX); Cooperação entre os entes públicos e a inciativa privada (Incisos V e VI); Incentivos á iniciativa empreendedora e competitividade (Incisos VII, VIII, XI, XIII e XIV); Simplificação dos procedimentos e gestão dos projetos (Incisos II, IV, X e XII). No contexto deste marco regulatório, a UFSJ desenvolve atividades consonantes com a Política de Inovação Tecnológica da instituição por meio dos seguintes setores: a) o Núcleo de Empreendedorismo e Inovação Tecnológica ? NETEC que é uma unidade administrativa da UFSJ, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, que tem como principal objetivo contribuir para a inovação tecnológica no ambiente produtivo, promovendo a transferência de tecnologia gerada pelas pesquisas desenvolvidas na instituição e incubando empresas de base tecnológica e setores tradicionais; b) a Incubadora de Desenvolvimento Tecnológico e Setores Tradicionais do Campo das Vertentes (INDETEC) que compreende empresas com produtos ou serviços gerados a partir de pesquisas aplicadas e empresas com base tecnológica; c) o Setor de Inovação e Propriedade Intelectual (SEIPI), subordinado diretamente à Coordenação Geral do NETEC, possui competência para atuar na proteção da propriedade intelectual e nas relações contratuais envolvendo licenciamento e transferência de tecnologia; d) o curso de mestrado PROFNIT em Propriedade Intelectual, Transferência de Tecnologia para Inovação, do FORTEC, em rede, que tem como propósito, buscar aprimorar a formação a formação profissional para atuar nas competências dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e nos Ambientes Promotores de Inovação nos diversos setores acadêmico, empresarial, governamental, organizações sociais; e) a Fundação de Apoio à UFSJ que desde sua criação vem se transformando de forma a estreitar a relação entre a universidade e outros fontes de recursos, principalmente voltada para empreendedorismo e inovação; f) demais laboratórios e pesquisadores que tem buscado trabalhar junto ao mercado. Isso faz surgir a seguinte indagação: Como tem ocorrido essa relação entre a Universidade Federal de São João del-Rei e as demais instituições, considerando o marco legal de CT&I? Para responder essa questão, dentro dos cinco eixos ou áreas levantadas, torna-se importante a realização de diversas pesquisas, realizadas por profissionais com formações diferentes e complementares..

Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

Escreva informações sobre seu projeto. Você pode incluir métricas de sucesso, cronogramas e os dados mais recentes. É possível criar uma cópia da página do projeto e criar aqui um link para ela.